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EXISTE VIDA SEXUAL APÓS O CÂNCER DE PRÓSTATA?

A Prostatectomia radical é a cirurgia indicada para tratar o paciente com câncer de próstata, e pode ser realizada por via tradicional ou aberta, laparoscópica ou robótica, na qual a próstata é retirada por completo juntamente com as vesículas seminais (estruturas que armazenam componentes do sêmen).

Após a cirurgia, a maioria dos homens sofre algum impacto na sua vida sexual. E como superar essa etapa? O que muda realmente e é irreversível é que o homem, devido a retirada da próstata, das vesículas seminais, e ligadura do deferente fica infértil e não ejacula mais. Por conta disso, muitos acreditam que a vida sexual acabou. Que não terão mais ereção e orgasmo. Mas a boa notícia é que sempre é possível promover a reabilitação sexual e voltar a ter atividade sexual. No procedimento é possível, em diversos casos, preservar os feixes nervosos que provocam as ereções. Hoje, se consegue isolar os feixes vasculares e nervosos e prevenir o problema da disfunção erétil. Entretanto, mesmo com tal precaução cirúrgica, mais de 50% dos pacientes podem evoluir para uma disfunção erétil que pode ser leve ou moderada.

Mas comumente isso tende a acontecer por outros motivos, como problemas anteriores à cirurgia como diabetes, colesterol elevado, hipertensão não controlada, obesidade e tabagismo. Portanto, para entendimento, quanto menos fatores de risco e melhor for à qualidade da ereção antes da cirurgia, melhor a chance de recuperar a ereção e consequentemente a sua qualidade.

Assim, quando há disfunção erétil pós-cirúrgica ela não é necessariamente definitiva e pode ser reversível. Nessas condições, o que se dá é uma disfunção sexual que pode levar semanas ou até meses para uma plena recuperação. O início da recuperação acontece geralmente três meses após a cirurgia e pode se estender até o período de dois anos. Durante a recuperação, a reabilitação peniana irá procurar provocar o aumento da circulação sanguínea nos corpos cavernosos (cilindros de sangue que o mantém ereto), revertendo o ciclo deletério provocado pela falta de oxigenação durante esse período.

A reabilitação peniana é factível em boa parte dos homens que passaram por procedimentos cirúrgicos capazes de provocar lesões nervosas e dos vasos sanguíneos que se dirigem ao pênis, que trazem efeitos prejudiciais à oxigenação da região e causam alterações que impedem ereções normais. Os estudos demonstram que quanto mais cedo o paciente se submeter ao tratamento para reabilitação, mais rápida e eficiente será a recuperação da sua função sexual. Isso porque quando as ereções naturais deixam de ocorrer por um período prolongado, podem surgir processos degenerativos relacionados a não ativação da circulação sanguínea peniana.

Por isso, é necessário induzir as ereções até que a fisiologia normal dos corpos cavernosos seja restabelecida. Para tanto, na reabilitação são realizadas intervenções no paciente para gerar ereções de maneira induzida ao menos uma vez por semana, mesmo que estas não sejam totalmente rígidas e que não sucedam relações sexuais. É aconselhado ainda que ele se masturbe para notar como o órgão vai reagir, pois a manipulação também é um estimulante.

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Todos esses dispositivos utilizados permitem o retorno gradual da circulação sanguínea, que oxigenará de forma adequada os corpos cavernosos do pênis até que as ereções naturais voltem a ocorrer. Além disso, o programa de reabilitação também pode incluir desde o uso de medicações orais (estimulantes sexuais) e de dispositivos de vácuo, até injeções penianas e reposição de testosterona. As intervenções são baseadas nas particularidades de cada paciente, na qualidade prévia das ereções e nas finalidades pessoais.

O ponto principal a ser compreendido é que a reabilitação peniana deve ser iniciada o mais cedo possível e a terapêutica precisa ser individualizada gerando uma ereção adequada para cada paciente. Não é correto aguardar indefinidamente pelas ereções fisiológicas sem nenhuma intervenção ativa para garantir a preservação da qualidade do tecido erétil.

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