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A DISFUNÇÃO ERÉTIL E O IMPACTO DEVASTADOR NA SAÚDE DO HOMEM

Disfunção Erétil é a incapacidade permanente de obter ou manter uma ereção (pênis rígido), suficiente para uma atividade sexual satisfatória. Os urologistas abandonaram o termo impotência sexual, por ser de cunho pejorativo e indicativo de algo drástico e definitivo.

Para o homem não se sentir estigmatizado ou como se “sofresse de uma doença rara”, é válido informar que mais de 40% dos brasileiros, acima dos 40 anos tem algum grau de disfunção erétil. Entretanto, menos da metade procura o tratamento e acompanhamento regular com o urologista, seja por preconceito social arraigado, muita vergonha de se expor ou simplesmente por não ter acesso ao sistema de Saúde. Outra possibilidade peculiar no Brasil é que muitos homens buscam socorro nos balcões das farmácias ou até em camelôs: começam a usar remédio para ereção, um verdadeiro absurdo!

A disfunção erétil afeta muito a saúde psicológica do homem e efetivamente do casal. Ambos sofrem buscando culpados e algumas vezes se afastam com medo de enfrentarem situações delicadas. As consequências para a qualidade de vida do casal sexualmente ativo são dramáticas. O homem que não tem bom desempenho sexual sente-se diminuído, com baixa autoestima, triste e até depressivo.

A atitude frente ao problema depende de fatores socioeconômicos e culturais. Muitos, como citado anteriormente, nada comentam e iniciam o uso da automedicação (você vai entender mais a frente porque isso é perigoso). Outros ficam depressivos e passam a evitar a parceira. Alguns atribuem falhas constantes à idade e abandonam a vida sexual.

Apesar de todos os avanços da área médica neste campo da saúde sexual, o melhor tratamento da disfunção erétil ainda é a prevenção.

  • Faça exercícios regularmente;
  • Alimente-se de maneira inteligente;
  • Controle o peso;
  • Não fume nem beba em excesso;
  • Trate corretamente da pressão alta, diabetes, problemas de colesterol, depressão;
  • Cuide do seu relacionamento: já deu um beijo na sua mulher hoje?
  • Divirta-se! Curta sua família e amigos;
  • Mantenha-se ativo intelectualmente;
  • Tenha projetos e sonhos

ENTENDENDO AS CAUSAS E EFEITOS

O diagnóstico da disfunção erétil é clínico, baseando-se na conversa e exame no consultório médico. Quando existem dúvidas em relação ao quadro, ou a situação é atípica, o médico pode solicitar exames como a ultrassonografia do pênis e realizar testes de ereção. Esses exames não são feitos rotineiramente.

As causas da disfunção erétil são muitas e variam de acordo com a idade. Em homens com menos de 40 anos e que não tem comorbidades (outras doenças), as causas orgânicas têm um peso menor e predominam questões psicológicas. Como exemplo, podemos citar aquele jovem que considera que tem pênis pequeno e toda vez que fica despido na frente da parceira ou parceiro não consegue manter uma boa ereção.

No homem com mais de 50 anos, as causas orgânicas passam a assumir uma maior importância, especialmente nos portadores de doenças crônicas. Nos mais maduros a disfunção costuma ter uma origem vascular, ou seja, o sangue não está chegando com a força necessária no pênis.

A grande questão é que o problema circulatório na maior parte das vezes não se limita ao pênis. Pode estar havendo comprometimento da circulação para o coração, cérebro, rins, etc… Ou seja:

As falhas de ereção devem ser encaradas como um alarme de que algo não vai bem

Por isso a automedicação é perigosa! Ela adia a ida do homem ao médico. Protela a identificação e tratamento dos chamados fatores de risco para hipertensão: diabetes (açúcar alto), hipertensão, dislipidemia (colesterol elevado), depressão, obesidade, sedentarismo, tabagismo.

Para todas as situações clínicas, é preciso esclarecer que a ereção está intimamente relacionada com o funcionamento de vários sistemas, portanto a disfunção erétil é multifatorial. Para que o órgão sexual masculino permaneça ereto em resposta ao estímulo sexual, é necessário que o cérebro, nervos, hormônios, vasos sanguíneos e o próprio tecido do pênis estejam saudáveis. O cérebro percebe a excitação e dá a ordem através de nervos, hormônio e do sangue para que o pênis fique pronto para uma provável relação sexual. A ereção ocorre quando muito sangue vai para o pênis e fica aprisionado naquela região durante certo tempo. Quando um desses sistemas falha de maneira persistente pode haver disfunção erétil. Na maioria dos casos é difícil estabelecer uma causa única para o problema, portanto, a disfunção erétil é decorrente de vários fatores.

Existe melhora da disfunção erétil quando fatores de risco como hipertensão, diabetes e dislipidemia são tratados de maneira adequada. Em alguns casos, dependendo da gravidade da disfunção erétil, a ereção pode até não retornar ao normal, mas o controle dos fatores de risco é fundamental para a saúde cardiovascular. Além disso, a resposta aos medicamentos se torna mais efetiva. O controle dos níveis de glicose no diabético é pré-requisito para a resposta máxima ao sildenafil (genérico do Viagra®).

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ESTUDOS CIENTÍFICOS E PREVENÇÃO

Hoje em dia os médicos consideram a disfunção erétil como um alerta. Em alguns homens as falhas na ereção podem estar associadas a um processo de aterosclerose (entupimento dos vasos sanguíneos) generalizado. Estudos mostram que em homens com mais de 60 anos e que sofreram um infarto, cerca de dois anos antes já existia a queixa de disfunção erétil.

É válido ressaltar que ser hipertenso não significa estar condenado à disfunção erétil. Poucos anti-hipertensivos usados atualmente produzem efeitos adversos na esfera sexual. Esta é uma crença gerada dos efeitos colaterais de medicamentos antigos que raramente são utilizados. A grande maioria é bastante tolerável. Converse sempre com seu médico quando achar que o medicamento está provocando algum efeito adverso.

Apesar de todos os avanços da Medicina, o melhor tratamento continua sendo a prevenção. As atitudes preventivas começam com hábitos de vida saudáveis, dieta balanceada, prática de exercício físico regular, controlar o peso corporal, tratar a hipertensão, diabetes, dislipidemias e não fumar. E o apoio psicológico da mulher é fundamental. É sempre válido ressaltar que cuidar do relacionamento é lidar com a disfunção erétil de maneira consciente. E a participação ativa do casal é essencial, incentivando um ao outro a seguir o caminho da prevenção e cuidado com a Saúde.

Os homens precisam ter em mente que não podem sofrer em silêncio. O tratamento médico consegue oferecer alternativa para todos os casos de disfunção erétil.

A orientação adequada recebida desde o início otimiza a resposta ao medicamento. Você sabia que mais da metade dos casos em que o medicamento para ereção não funciona houve uso inadequado? Isso mesmo: o homem tomou de maneira incorreta e por isso o remédio não funcionou plenamente!

O homem consciente vai entender que a busca pela cura começa com o auxílio médico adequado.

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